O bem-estar em nossa sociedade não pode continuar a basear-se no consumo excessivo de recursos naturais. Para manter os negócios viáveis, são necessárias novas soluções para garantir que os materiais e o seu valor circulem na nossa sociedade pelo maior tempo possível e que as perdas e desperdícios sejam reduzidos ao mínimo.

Devemos avançar na lógica das economias de escala e redução de custos, para uma sociedade que usa o que tem, responde primeiro às necessidades básicas de todos, circula o poder aquisitivo recém-conquistado nas comunidades locais e gera capital económico, natural e social. A única maneira de reverter a tendência da elevada taxa de desemprego e a espiral descendente do desenvolvimento económico é garantir que mais valor seja criado, usando os recursos disponíveis para criar dinheiro e que seja projetado para fluir por empresas locais e permanecer na comunidade local.

Ao contrário do tradicional modelo económico linear baseado num padrão 'obter - fazer - consumir – deitar fora, uma economia circular é baseada na partilha, aluguer, reutilização, reparo, restauro e reciclagem, num círculo (quase) fechado, onde os produtos e os materiais são altamente valorizados. Na prática, isso implica reduzir o desperdício ao mínimo.